Mancha foliar: como identificar e quais culturas mais afetadas

Quem trabalha no campo sabe: nem todo problema na lavoura é fácil de constatar logo de cara. A mancha foliar é um bom exemplo. Ela começa discreta, com pequenas alterações nas folhas, mas pode evoluir rapidamente. Muitas vezes, quando o produtor percebe, já houve perda de potencial produtivo, e tudo isso por conta de um diagnóstico tardio ou de um controle ineficaz.
A doença não escolhe cultura: está presente em diversas lavouras importantes do Brasil, como soja, milho, trigo e hortaliças. O que faz a diferença entre preservar a saúde da planta ou amargar prejuízos é identificar os sintomas e agir no momento certo. E para isso, o conhecimento técnico e o uso de produtos eficientes são indispensáveis.
Neste conteúdo, vamos explicar como identificar manchas foliares, os principais sintomas, a progressão da doença e em quais culturas ela é mais comum, com detalhes sobre mancha foliar do milho, mancha foliar da soja e mancha foliar do trigo.
Também preparamos um infográfico exclusivo com dicas visuais para facilitar o reconhecimento do problema no campo. Acompanhe e saiba como proteger sua lavoura com segurança e agilidade!
Como identificar a mancha foliar?
A mancha foliar pode aparecer em qualquer fase do ciclo da planta e, quando não é reconhecida a tempo, compromete o desenvolvimento e a produtividade. O grande desafio aqui é que os sintomas nem sempre são claros no início, o que exige atenção redobrada durante o monitoramento das folhas.
A doença se instala nas folhas e vai se espalhando silenciosamente. Saiba quais são os sinais visuais mais comuns.
Sintomas comuns
As manchas nas folhas têm diferentes colorações: castanho-avermelhadas, acinzentadas, pretas ou esbranquiçadas. O formato também varia conforme o tipo de mancha e a cultura, e pode ser arredondado, oval, estreito ou com bordas irregulares.
Geralmente, elas aparecem primeiro nas folhas mais velhas ou na parte inferior da planta. Em alguns casos, surgem como pequenas lesões isoladas; em outros, formam áreas maiores, agrupadas, que reduzem a área verde e a capacidade da planta de produzir energia.
Progressão da doença
Com o tempo, aquelas manchas discretas evoluem para áreas maiores de necrose. Em muitas culturas, elas começam com pontuações pequenas e escuras, que aumentam de tamanho e se espalham.
Quando a doença se agrava, a planta começa a perder folhas, em um processo conhecido como desfolha precoce. Como consequência, ocorre redução da fotossíntese, menos energia e, consequentemente, menos produtividade. A severidade da progressão varia conforme o clima, o manejo da lavoura e a cultura afetada.
Sinais de alerta para agir rapidamente
É hora de agir quando o agricultor observa:
- Manchas com bordas amareladas ou escuras que aumentam com o tempo;
- Folhas com aspecto seco ou necrosado, mesmo com solo úmido;
- Desfolha em partes da lavoura, principalmente nas plantas mais desenvolvidas;
- Diferença visual entre plantas na mesma área, com algumas apresentando sintomas enquanto outras não.
Esses sinais indicam que a mancha foliar está ativa e já causando danos. Nesses casos, o controle químico curativo é essencial para conter o avanço da doença.
Principais culturas afetadas por mancha foliar
A mancha foliar atinge diversas culturas agrícolas, com sintomas diferentes conforme o tipo de planta, mas impactos sempre negativos: redução da fotossíntese, enfraquecimento da planta e perda de produtividade.
Algumas culturas são mais sensíveis e exigem atenção redobrada do agricultor para não deixar a doença avançar. Veja as culturas mais comuns afetadas por manchas foliares e saiba como a doença se comporta em cada uma delas.
Soja
Na soja, as manchas aparecem principalmente nos estágios finais do ciclo. As doenças foliares mais comuns são a cercosporiose, septoriose e a mancha-alvo. Elas causam lesões com halo amarelado, desfolha e maturação precoce, prejudicando diretamente o enchimento dos grãos.
Milho
No milho, a mancha foliar é uma das doenças mais recorrentes. Cercosporiose, helmintosporiose e mancha-de-bipolaris estão entre as principais. Os sintomas incluem manchas retangulares ou em formato de charuto, que comprometem a área verde da folha. Em casos graves, há quebra de colmo e acamamento das plantas.
Trigo
O trigo sofre com doenças como septoriose e ferrugem, que geram manchas pequenas e pontuações necróticas. Elas aparecem com frequência em condições de umidade alta. A consequência é a redução da área foliar ativa, dificultando a formação dos grãos.
Feijão
As manchas nas folhas do feijão, causadas por cercospora ou antracnose, surgem com frequência em lavouras que passam por variações bruscas de clima. Elas causam necrose e rachaduras, que favorecem a entrada de outros patógenos.
Hortaliças
Em hortaliças, a mancha foliar se manifesta de forma rápida e agressiva, principalmente em alfaces, repolhos e cebolas. A doença causa manchas brancas nas folhas das plantas, que evoluem para necrose e murcha, reduzindo a qualidade comercial e a durabilidade pós-colheita.
Soluções da Alta Defensivos para o controle da mancha foliar
Quando a mancha foliar é identificada, é indispensável agir com rapidez para evitar que a doença se espalhe e comprometa o rendimento da lavoura. A Alta Defensivos tem soluções específicas para esse momento, com produtos formulados para atuar com eficácia curativa e proteger as culturas mais sensíveis.
Conheça os principais fungicidas indicados para o controle das manchas foliares:
Seven
O Seven é um fungicida sistêmico do grupo dos triazóis, com formulação diferenciada que proporciona ação rápida e eficaz no controle de doenças foliares. Sua mobilidade na planta aumenta a proteção mesmo após a aplicação. É recomendado para culturas como soja, milho e trigo, oferecendo resultados consistentes no controle curativo.
- Modo de ação: sistêmico;
- Diferenciais: absorção rápida, ampla mobilidade e formulação estável;
- Culturas indicadas: soja, milho, trigo, algodão, entre outras.
Evos
O Evos atua com alta seletividade, preservando o desenvolvimento pleno das plantas. Ao controlar as doenças, mantém as folhas verdes, saudáveis e produtivas. Isso se traduz em mais sanidade, vigor e rentabilidade para o produtor.
- Modo de ação: protetor e sistêmico;
- Diferenciais: seletividade, ação prolongada e suporte técnico especializado;
- Culturas indicadas: soja, milho, feijão, entre outras.
Calitá
O Calitá é um fungicida de contato, pertencente ao grupo químico das isoftalonitrilas. Sua ação é imediata ao atingir as folhas, com indicação para controle curativo em diversas culturas.
- Modo de ação: não sistêmico, por contato;
- Diferenciais: formulação concentrada (SC), com clorotalonil como ingrediente ativo, ideal para momentos críticos da doença;
- Culturas indicadas: feijão, batata, cebola, cenoura, hortaliças, entre outras.
Além da eficácia dos produtos, a Alta Defensivos oferece:
- Suporte técnico especializado no campo;
- Formulações avançadas que garantem maior performance;
- Embalagens resistentes e práticas, desenvolvidas para proteger o produto e facilitar o manuseio.
Com a Alta, você encontra confiança e tecnologia para reagir rapidamente ao aparecimento da mancha foliar, preservando a produtividade da lavoura.
Alta Defensivos: tecnologia e segurança para o controle das manchas foliares
Como você viu ao longo deste conteúdo, a mancha foliar é um problema sério, que pode passar despercebido até já ter causado perdas expressivas na lavoura. Mas, com atenção aos sinais e as ferramentas certas em mãos, é possível conter o avanço da doença e preservar o potencial produtivo da sua cultura.
A Alta Defensivos oferece um portfólio completo de fungicidas curativos, que respondem com rapidez e eficiência quando as manchas brancas nas folhas das plantas começam a surgir. Seja na soja, milho, trigo, feijão ou hortaliças, a tecnologia da Alta está ao seu lado para proteger cada hectare cultivado.
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